Há algum tempo, penso sobre escolhas de uma forma diferente. Todos os dias nós temos várias oportunidades de fazer escolhas, desde as mais banais como sair ou não sair, comer ou não comer, até trocar de emprego ou permanecer, viajar ou não viajar. Algumas dessas escolhas podem impactar diretamente nossa vida outras nem tanto. O que nós não pensamos, normalmente, é no impacto das omissões que fizemos diante de escolhas. Isso vai desde ir levando aquele relacionamento que já não está bem, ou ainda, aceitar aquela oportunidade que o gestor ofereceu (mesmo que não tenha muito a ver com você).
 
Em algum momento aparece aquela dúvida “o que eu estou fazendo aqui?”. A dura lição é que quando nós não escolhemos, alguém escolhe por nós, logo, acabamos vivendo as escolhas e os sonhos das outras pessoas, e aí? Quando vivemos a nossa vida? 
 
Somos ensinados culturalmente, desde pequenos a responsabilizar algo ou alguém pelo resultado de nossas ações. Isso nos conforta de certa forma, até que percebamos que talvez, estejamos colocando o controle das nossas escolhas nas mãos de outras pessoas.
Isso passa a ser uma crença, sentimos que não estamos felizes, mas ao mesmo tempo dizemos que não podemos mudar. E aí, caímos na zona de conforto.
 
O mestre Etckhart Tolle em O Poder do Agora fala que: vivemos o passado, que se torna base para julgarmos, culparmos-nos e o futuro que é a constante ansiedade, mas esquecemos o mais importante, viver o agora. Viver o agora nos permite estar no momento por inteiro, permite perceber que se o seu aqui e agora deixa você infeliz, há três opções: abandonar a situação, mudá-la ou abraçá-la totalmente. Isso talvez seja uma das lições mais duras sobre escolha, sim, nós temos o poder de mudar aquelo que não gostamos, aquilo que não nos deixa a vontade, aquilo que não nos faz feliz. Faça a sua escolha, arque com as consequências. Precisamos sair da zona de reclamação para chegar na zona de ação.
 
Quando redescobrimos o poder das escolhas, começamos a dar o primeiro passo em direção ao sucesso. Tony Robbins diz que as pessoas de sucesso assumem responsabilidade, seja pelo seu estado, pela sua situação atual de vida, pelos seus objetivos. A visão essencial nesse caso é a de aprendizado e não de culpa.
 
Eliane Branco em seu artigo para o Administradores comenta: "A partir do momento que deixamos de nos vitimizar e passamos a entender que são nossas escolhas que fazem toda diferença, mudamos o foco, passando a entender que tudo depende de nós mesmos, acolher a dor, os sofrimentos, ou superá-los! Levantar a cabeça e buscar as melhores soluções para os mesmos; modificando nosso jeito de pensar, nossa compreensão sobre nós mesmos, deixando de construir expectativas e depositá-las em outras pessoas".
 
Esteja atento ao que é importante para você e sim, escolha. Assuma a responsabilidade sobre a sua vida, sobre o seu futuro. 
 
E como nós amamos TED... Neste vídeo Sheena Iyengar explica como fazemos escolhas — e como nos sentimos sobre as escolhas que fazemos. 
https://www.ted.com/talks/sheena_iyengar_on_the_art_of_choosing?language=pt-br
 
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