Como a comunicação não-violenta pode transformar sua vida

julho 24, 2019 | Shaíze Roth
Como a comunicação não-violenta pode transformar sua vida
A gente sabe que a comunicação é a ferramenta mais importante para o desenvolvimento de qualquer sociedade, né? Por isso mesmo que pensar e discutir sobre ela é essencial tanto na vida pessoal quanto dentro de uma empresa. E nesse cenário, a Comunicação Não Violenta (CNV) vem para somar ainda mais essa conversa, buscando formas de auxiliar você em qualquer relação interpessoal, seja no âmbito profissional ou pessoal. Vamos conhecer um pouco mais sobre?
O conceito foi desenvolvido pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg na década de 1960, e defende uma maneira autêntica, positiva e empática de se comunicar. Ou seja, em vez de ficarmos na defensiva durante uma conversa, podemos partir de nossas intenções iniciais e do significado delas para criar uma conexão mais sincera e assertiva com o outro. Assim, excluímos a violência do nosso vocabulário, permitindo-nos ser vulneráveis perante o outro.

Leia sobre o poder da vunerabilidade aqui.

Mas como a vulnerabilidade ajuda? Se você não sabe, esse texto é para você. Hoje vamos conversar um pouco sobre a prática da CNV, que vem ganhando cada vez mais força e quais técnicas dessa comunicação podem ajudar você a ter uma interação mais assertiva e empática com outro, evoluindo tanto na sua carreira quanto na vida pessoal. Vem comigo?

Como a comunicação não violenta pode ajudar você

A comunicação não violenta pode ser útil tanto para seus relacionamentos pessoais quanto para ter uma melhor convivência no trabalho, uma vez que, com ela, você consegue ser mais empático e se conectar de verdade com o outro. Para isso, algumas técnicas da CNV podem ajudar e devem ser colocadas em prática sempre que possível. Confira algumas delas:

- Não avalie, observe: se você for vago na sua fala, pode não causar o efeito desejado, criando apenas resistência e não resolvendo o conflito. Em vez de falar, por exemplo, que alguém nunca faz o que você deseja, é mais interessante explicar que, nas últimas vezes em que aquela situação ocorreu, essa pessoa não se dispôs a realizar o que você pediu. Sendo mais específico e elencando as situações, você aproxima a conversa para a realidade de ambos e torna mais fácil a resolução.  

- Não aponte, explique: procure nunca apontar a falha ou problema do outro, e sim explicar como você se sente. Em vez de dizer “Você sempre está atrasado”, diga “Pontualidade é importante para mim, ou para a minha empresa”. Assim, a pessoa que escuta a crítica não entra diretamente em posição defensiva, e consegue se conectar com o seu sentimento. 

- Críticas apontam necessidades: quando você for a pessoa criticada, procure entender que todo julgamento, frustração ou apontamento demonstra uma necessidade não atendida. Se alguém diz que você não fez tal coisa, ou não agiu de certa maneira, não é porque você fez errado, mas porque naquele momento essa pessoa precisava de outra reação. Assim, o correto e o incorreto fica de lado, e as ações se ajustam às necessidades de cada um. Melhor, né?

- Linguagem positiva: não diga o que você não quer que a pessoa faça, e sim o que você precisa que ela faça. Em vez de dizer “Não faça essa tarefa”, diga “Preciso que você priorize isso”. Linguisticamente, é muito mais difícil compreender uma tarefa com viés negativo do que positivo. Por isso, expresse o que você está pedindo, e não o que não está pedindo.

- Expresse sua vulnerabilidade: na conexão, vulnerabilidade é sinal de forço. Quanto mais diretamente conseguirmos conectar nossos sentimentos com nossas necessidades, mais fácil será para o outro sentir empatia por nós. Seja sincero com o que sente, formulando seus pedidos de forma clara, positiva e sincera, sem rodeios.

Assertividade, como já falamos aqui, é essencial para o sucesso de qualquer comunicação.

Depois de tudo isso, você já deve ter entendido a premissa desse tipo de comunicação: conectar-se com o outro, com empatia e compreensão. E empatia é a capacidade de compreender, de forma respeitosa, o que a pessoa do nosso lado está sentindo e vivendo. Quer conexão maior que essa?

Se você quer entender mais sobre como desenvolver suas relações interpessoais, seja na vida ou no trabalho, entre em contato com a SOU e conheça nosso serviço de consultoria. Vem conversar com a gente.